Olho para os olhos e estes olhos também me olham. Ouço sinos, melodias de capelas cistinas. Por um instante me pego querendo tocar a sua boca, e isso parece algo tão inalcançável que rapidamente me sinto vencida.
As palavras vêm e as palavras voam, chega perdemos o tempo e erramos as estações. Você sabe, tudo o que temos agora é; calor. Um calor abafado, úmido, estéreo… ensurdecedor.
Vozes aos montes, falas ditas através do suor de corpos desconhecidos.
Tento me evitar, mas te evito. Me afasto, mesmo ainda não me distanciando das emoções que você me causa, e não há dúvidas, meus dedos em brasas se carbonizam loucos para tocar a sua pele.
Olhos me olham nos olhos, depois olhos me olham na boca, depois palavras se compactuam e depois a despedida vem.
Hoje fomos breves, porém nossos laços duraram mais que três estações.
Que bonito. Eu-lírico que pulveriza a emoção. Muito bonito, Maria Vitoria.
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Odonir, muito obrigada por seu comentário. Espero poder te encontrar por aqui mais vezes companheiro.
Tenha um excelente dia!
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lindo!!!
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Agora vou precisar de um gole de café bem forte para voltar dessa realidade aí.
ai ai ai
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As palavras servem demais quando nos instigam a imaginar além delas. Parabéns!
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Passando para retribuir a visita e dizer que seu texto é excelente!
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Isa, obrigada pelo elogio mana. Sinta-se a vontade para voltar sempre que quiser.
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Além do enredo avassalador, temos aquela imagem incrível!
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Grata pelo comentário e novamente pela sua visita. Sempre bom te encontrar por aqui mana 💜
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Intensamente belo…
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Triccia queria, obrigada pelo comentário carinhoso. Sempre bom te encontrar por aqui!
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