Você me conhece?
Um dia a gente se perde num livro, outro numa frase, outro numa imagem, outro num poema, outro num romance e por ai vai… Quando nos damos por nós, estamos sem rumo ou acabamos de encontrar o maior dos tesouros: “O conhecimento.”
Essa semana eu encontrei algumas joias preciosas que se lapidaram e valem uma grande fortuna, basta olhá-las da maneira certa.
Os tesouros da semana são:
Unhas vermelhas igual ao sangue
Que passeia pelo meu corpo igual…
Quando te admiro
Me aquece
Meu rosto pega fogo,
Não queria apenas admirá-la
Queria ter a oportunidade de tocá-la
E sentir o seu fogo
Seu sabor
Seu cheiro de perto,
Queria passear por seu corpo
Da mesma forma
Que os seus olhos me acompanha
Quando eu passo por você.
A porta de carvalho se abriu
Rangendo toda sua velhice
Demonstrando insatisfação
A tanto tempo estava intocada
Que com a poeira ficou acostumada
O vento gélido lhe atravessou
Sem sequer pedir permissão
Adentrou o quarto como velho morador
E até se surpreendeu com o que encontrou
Seus versos tristes permaneciam ali
Repousando sobre a mesa desgastada
As lágrimas frias jaziam nas cadeiras
Uma alma vazia de pensamentos ceifados
Permanecia inerte no chão mofado
Tudo estava em seu lugar
Exatamente como havia abandonado
Era bom finalmente voltar ao lar
E aos seus escritos inacabados
O quarto número 14 está aberto novamente.
Andei e não foi pouco. Segui, mas não sou louco. Digo que sim, eu devo arriscar, mas algo ainda prende o que não deve ser preso jamais. Onde já se viu não poder ser exatamente aquilo que se deseja ser? Mas ai eu me pergunto, o que eu sou? Quem eu sou? Não da pra me desmembrar do emaranhado de tudo que existe em mim e entregar uma forma lapidada e reluzente dizendo que é o que eu sou de verdade. Ainda existem tantos caminhos para serem trilhados. Mas eu ainda enfrento batalhas contra partes de mim que são complicadas de entender. Não me aguento as vezes. Não me suporto. Chego a sentir toda minha angústia como uma faca cravada em meu peito. Me abandono, me perco em meio a multidão que existe na minha mente. Eu é quem comando meu mundo. Eu e mais ninguém, mas as vezes sinto que ninguém controla nada em canto nenhum. As marcas que eu deixo nas pessoas. As marcas que as pessoas deixam em mim. Será que tudo depende disso? São muitos questionamentos pro final de uma quinta-feira, melhor eu ir tomar um vinho.
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Até semana que vem no mesmo bate-blog.