O zine ou A zine, sem definição de gênero! É uma proposta para artistas independentes poderem através da autopublicação expandir sua criatividade, conhecer pessoas e principalmente, dizer o que precisa ser dito através das diversas formas de expressar a arte como forma de resistência!
Muitos escritores hoje em dia vêm optando por publicar suas obras sem a participação de editoras tradicionais ou prestadoras de serviço, como meio de viabilizar seus projetos editoriais.
Ao longo dos últimos anos, com a dificuldade de entrar no mercado editorial e ser reconhecido por sua habilidade, ser um autor desconhecido se tornou uma realidade que muitos sonham, mas apenas uma parcela minúscula consegue alcançar.
Numa contra proposta a publicação tradicional, escritores e artistas de um modo geral, vem utilizando a autopublicação para promoverem seus trabalhos, utilizando diversas formas de produção para que mais pessoas possam ficar por dentro do que eles têm a dizer.
E acredite em mim, escritores e artistas independestes tem aos montes por aí e eles tem muita coisa para contar.
Então, no artigo de hoje, eu vou contar um pouco sobre o universo das Zines e as possibilidades de autopublicação que você deve ficar de olho.
Zine, é?
Zine são revistinhas independentes e não profissionais com diversos fins lucrativos ou não. O termo zine veio de fanzine, aglutinação de fan magazine, em outras expressões: “revista de fãs”. Tornando-se popular como um meio de divulgação de trabalhos artísticos, literários, musicais ou de qualquer outro tipo de cultura.
O zine mais antigo conhecido no mundo é a ficção científica Cosmic Stories, publicada por Jerry Siegel, com apenas 14 anos de idade.
No Brasil, o primeiro zine conhecido é O Cobra, “Órgão Interno da 1.ª Convenção Brasileira de Ficção Científica” realizada entre 12 e 18 de Setembro de 1965, em São Paulo.
No mesmo ano saiu o zine Ficção, publicado em 12 de outubro por Edson Rontani, desenhista piracicabano que entrou para a história dos quadrinhos brasileiros ao criar o primeiro fanzine do País dedicado à nona arte.
Comunicação e resistência através dos zines
Movimentos de contracultura como o punk utilizaram os zines como ferramenta de comunicação e resistência. O ano era 1970, e a primeira aparição desse movimento social ocorreu nos Estados Unidos e Inglaterra, pelo fato da ser uma publicação independente e de baixo custo.
O movimento punk, adotou os zines através da literatura e músicas punk, com altas críticas sociais que instigavam a liberdade individual e o anti-autoritarismo.
Nessa época tava rolando um forte movimento de contracultura, que era uma contestação e descontentamento social e cultural, que teve início lá nos anos 1960 e 1970 com significante participação dos jovens da época.
Liberdade amorosa e sexual, fim das guerras e conflitos mundiais, confronto com o capitalismo e críticas à televisão, eram o principal meio de comunicação de massa do período, disseminados através de pautas pela contracultura, que se desenvolveu de diferentes formas em várias partes do mundo.
Outro movimento importante que utilizou os zines como meio de comunicação e diálogo foi o Riot Grrrl, um movimento punk feminista underground que teve início na década de 1990 em Washington. Elas combinavam uma visão social feminista com um estilo musical e politica punk nos Estados Unidos.
As Riot Grrrls também utilizaram dos fanzines para promover opiniões contra o sexismo e compartilhar experiências pessoais relacionadas à violência contra a mulher.
Tanto o movimento punk quando as Riot Grrrls encontraram nos zines um instrumento de divulgação, sem censura, de suas ideias.
Mas, porque produzir um?
Como deixou de ser apenas uma publicação feita por fãs e passou a ser um meio mais autoral e expansivo, os zines te possibilitam a ter qualquer tipo de objetivo e publicar o que você quiser da maneira que bem entender.
Eles podem ser utilizados para divulgar suas poesias, ilustrações, contos, abordar temas como veganismo, feminismo, games, música, ou qualquer outro tipo de assunto que você deseje se expressar.
Além do mais, não existe medida, formato ou qualquer padrão definido para produzir um zine.
É possível até criar uma série de publicações, utilizando diversas fontes, logos, cores e elementos visuais que reforcem o seu trabalho e a sua marca. Além de poder explorar a colagem nas suas produções.
Aliás, uma mulher que utiliza muito bem das colagens para produzir zines e outros trabalhos artísticos é a escritora e colagista, Monique Malcher que além das colagens e textos fodas, possui também uma zine digital sobre vegetarianismo e veganismo chamada, Mas nem Peixe?
Os primórdios da autopublicação
Lá atrás, os fanzines eram feitos todas à mão e reproduzidos em mimeógrafos e depois eram xerocadas, com uma proposta bem DIY (faça você mesmo). A divulgação e a troca de publicações aconteciam principalmente pelos correios.
Atualmente, com a internet e todos os recursos eletrônicos, ficou mais fácil não só produzir zines, usando programas de design e edição, como também a divulgação passou a ser feita através de sites e redes sociais.
Para você ter uma noção, hoje já existe até o termo webzine. Que são zines em formato digital.
Como transformar suas ideias num zine?
Sabe aqueles poemas que você sempre quis publicar mas nunca encontrou uma forma barata para trazê-las ao mundo num formato impresso? Os zines te possibilitam essa aventura literária e tantas outras, basta usar a criatividade.
Não só poesias podem ser transformadas num zine, várias outras expressões artísticas pode vir ao mundo da maneira que você quiser.
Entretanto, existem alguns passos que são necessários para deixar seu zine mais estilo. Que são:
FORMATO: Depois de pesquisar e reunir algumas ideias do que você deseja colocar no seu zine, como o conteúdo do miolo, capa, e contracapa, é preciso fazer uma boneca. Uma boneca é o nome que leva o modelo improvisado do que virá a ser o zine. É tipo uma espécie de maquete para organizar a ordem em que as páginas vão aparecer.
BONECA: Com o modelo improvisado pronto, você pode fazer o acabamento de diversas formas: costurando, usando grampos canoa, fita, corda, elástico e por aí vai… Para baratear sua produção final recomendo começar em PB (preto e branco) as impressões do que na versão colorida que leva uma grana de investimento, dependendo da quantidade de páginas que o zine tiver.
MONTAGEM: Na hora de preparar a montagem da versão final para corte, refilamento, costura ou grampeio, é bom não deixar imagens, tarjas, números de páginas ou textos muito próximos das laterais para que elas não saiam cortadas no refile final do material. Uma margem boa pra deixar é coisa de 1,5 ou 2 centímetros da borda. Também é possível utilizar réguas ou um osso, material utilizado para dar acabamento nas folhas, as deixando bem dobradinhas.
PÓS-PRODUÇÃO: Dar, trocar ou vender. Você escolhe a maneira que vai fazer circular seu zine. Se optar por vender pense nos seguintes aspectos:
- Tempo de produção
- Tipo de material utilizado
- Gastos com impressão
- Força de trabalho empregado
- Margem de lucro
Para comercializar é preciso levar todos esses itens em consideração. Geralmente, os zines não costumam custar tão caro. Uma média de preço que já comprei as minhas foi entre R$ 1,00 real até R$ 35,00 reais.
Uma alternativa bacana mesmo que você tenha feito uma num formato mais simples, tudo em PB xerocado e com poucas páginas, é agregar outras coisas junto com a venda deles, como por exemplo: adesivos, imãs, bottons, cartão postal, desenhos em A4 e por aí vai…
Se fizer em grandes quantidades e desejar produzir várias edições diferentes, te aconselho a criar uma loja virtual para vendê-las na internet.
Você pode optar por lojas virtuais e e-commerces como:
São alternativas baratas para que possa hospedar seus zines e vender sem perrengue.
Se por um acaso você já tiver um site ou blog na plataforma WordPress por exemplo, você consegue através do plugin do Woocommerce integrar sua loja de forma rápida e fácil. Disponibilizando dessa forma, produtos e conteúdos diversos sobre seu trabalho.
Para facilitar ainda mais sua vida, aqui no site Wiki How tem um tutorial completo e ilustrado de todas as etapas de produção de um zine para você começar a fazer o seu ainda hoje!
Feiras, editoras e publicações
Outra alternativa para fazer circular seu zine e chegar nas mãos de mais pessoas é a participação em feiras de publicação independente.
Através delas é possível expor seu trabalho, vender, trocar com outras pessoas, conhecer outros artistas, ter inspiração para produções futuras, fazer networking, além de ter experiências muitas legais e divertidas.
Separei aqui algumas feiras pra ficar de olho e ir se preparando para expor seu trabalho.
Feira Plana: Festival anual que ocorre na cidade de São Paulo, onde reúne publicações independentes nacionais e internacionais, entre zines e quadrinhos. A Feira Plana é idealizada e organizada pela jornalista Bia Bittencourt.
Ugra Press: Uma editora, livraria e loja virtual especializada em quadrinhos e contracultura. A Ugra organiza um anuário chamado “Panorama Internacional de Zines e Publicações Independentes”, projeto que cataloga e divulga a produção impressa independente.
Feira Dente: Um coletivo de produção de feiras e eventos voltados às publicações independentes e autorais que não circulam no meio editorial e comercial convencionais. A feira acontece de forma anual, em Brasília como ponto de referência dentro do mercado editorial.
Zine Die: Conteúdo e Feira de publicações e arte independente. O Zine Die se propõe a abrir espaço para produção alternativa e independente bem como criar um diálogo entre os expositores e o público que muitas vezes desconhece estas publicações. A mostra abriga impressões em diversos materiais como fotografias, painéis, serigrafia, gravuras, pinturas, ilustrações entre outros.
Lote 42: Fundada em dezembro de 2012, além de editar livros, a Lote 42 é a responsável pela Banca Tatuí, primeira banca de rua inteiramente dedicada às publicações independentes.
Feira Miolo(s): Feira organizada pela Lote 42. Esse ano vai rolar evento lá na Biblioteca Mario de Andrade no centro de São Paulo, nos dias 7 e 8 de novembro à partir do meio-dia. Já deixa anotado na agenda e vá produzindo seu material.
Além dessas feiras, é possível encontrar algumas produções em formato digital através da revista digital Issuu.
Para te deixar inspirado, separei uma lista de referências pra dar uma olhada.
- Coletivo Girl Gang – zine #1: Gangue de 24 artistas
- 4 x amor: A junção das inspirações, devaneios e ideias de quatro amigas.
- Indigo: De Suzana Maria
- Gata Pirata: De Maiara Moreira
- SELVÁTIK: Colagens de Laíza Ferreira Desenhos e poemas de Jane Gomes
- A Ética do Tesão na Pós-Modernidade vol.1 e A Ética do Tesão na Pós-Modernidade vol.2, de Lovelove6
Além disso, aqui também tem alguns perfis pra começar seguir no Instagram que falam sobre Zine.
Zine Feminista: Uma conta no Instagram dedicada ao conteúdo feminista de zines, organizada pela autora da personagem em quadrinhos Garota Siririca.
Odiozinho: Autora de histórias em quadrinhos, autopublicadora e produtora da @feiradente.
Zine Comuna: COMUNA é um limbo de zineiros, espécie de Caverna do Dragão onde todos ficam desesperadamente fazendo zines tentando sair disso sem sucesso.
Mara.Zine.Art: Zineira, Filosofa de boteco , Poeta, Artista Visual sem eira nem beira.
Polvilho Edições: Produção e criação editorial independente | beagá | mg | brasil – por @rrocha_ana
Projeto Ifanzine: Projeto de extensão do IFF Macaé que promove o uso do Fanzine no ambiente do ensino e aprendizagem.
Bobagens Imperdíveis: Projeto da escritora e ilustradora Aline Valek. O zine pode ser adquirido e recebido em casa através de assinatura mensal.
Aposto que a partir de agora você vai ficar de olho nesse tipo de publicação independente na hora de viabilizar seus projetos pessoais.
Minha experiência com a autopublicação
Produzir zine é libertador. Todo processo da busca por referências, as etapas de montagem, a construção da boneca, o acabamento, a impressão, a colagem, os desenhos, os textos. Absolutamente tudo é um puta processo que além de te possibilitar uma baita autonomia, te faz perceber que as coisas que você produz tem imenso valor.
Nós que somos escritores e artistas independentes, temos essa coisa de nos autossabotar diariamente, desvalorizando nossas habilidades e desacreditando nas nossas capacidades. Nunca achamos que as produções são boas o bastante ou que podemos um dia precificá-las.
O medo de colocar preço na nossa arte é constante, afinal, nos enxergamos o tempo todo como meros anônimos que ninguém irá se interessar no que temos para dizer ou vender.
Eu mesma lutei e ainda continuo lutando diariamente contra esse boicote que faço comigo mesma. Tudo isso advém da premissa de ser mulher, negra, pobre e lésbica, numa sociedade patriarcal machista, onde a arte é elitista e são poucas as pessoas que de fato tem acesso a ela.
Como escritora e artista, tento ao máximo ocupar diversos lugares possíveis, explorando todas as formas de cultura e arte disponíveis na cidade. Porém, sempre ao pisar nesses lugares me deparo com o mesmo cenário, uma centena de homens e mulheres brancas consumindo e produzindo, fazendo de suas expressões artísticas seus veículos de trabalho e socialização.
Certas vezes dói em mim nunca ver outra mulher negra ou um mano negro ocupando esses lugares, me sinto sozinha e indefesa diante de todo um processo histórico conservador e racista. Entretanto, não deixo de frequentar esses espaços e faço questão de publicar nas minhas redes sociais os lugares que frequento ou escrever minhas experiências nestes espaços no meu blog.
De certa forma, acho extremamente importante que outras mulheres e homens que me sigam, possam ver que esses lugares podem e devem ser habitados e que a cidade é grande o bastante para comportar diversas tribos.
Escrevo desde os sete anos de idade, tendo passado por diversas fases da escrita e implementado as mais diversas formas de expressão no meu dia a dia e nas minhas produções artísticas.
Assim como a escrita, a fotografia e a produção dos zines são coisas que me possibilitam transformar todo o caos que habita em mim em processos e acabamentos capazes de não só serem expressões que cuidam e curam minha alma, como também se transformam em armas poderosas contra o sistema.
Uma coisa que sempre digo a quem me acompanha em meio as coisas cinzas que sempre crio, seja através de textos, fotos, vídeos ou zines. Independente de quem você é ou do que têm a dizer: Põe no papel tudo o que sente mas tira da mente o que te perturba.
Até hoje oficialmente já coloquei no mundo dois zines, A ESTRANHAMENTE – Cuspindo um vômito quente para não afogar-me em refluxo e Eu Fragmentada, ambas colocadas a venda em eventos e na internet.
Por fim, se você tem alguma coisa a dizer e precisa dar vazão as coisas que sente, trabalhe na construção do seu próprio zine e mostre isso a outras pessoas. Muita gente desconhece esse modelo de autopublicação e acabam se enfiando em dividas enormes, tentando publicar suas obras através de publicações tradicionais.
Vai por mim, o mundo precisa conhecer mais artistas como você. Então dê ao universo suas melhores criações e compartilhe mais conteúdos como este aqui com o máximo de pessoas que você conhecer, só assim permaneceremos firmes, resistindo contra todo o sistema.
21 respostas
Bacana esse conteúdo! Muito inspirador! Sucesso pra ti!
Muito obrigada Rosângela ❤️
Adorei! Boas lembranças! O zine faz parte da minha vida desde os 13 anos. Foi nesse espaço independente que comecei a minha paixão e a minha carreira jornalística. Leiam esse texto, gente!
Sigo suas dicas.
São ótimas.
Moro em Niteroi. RJ.
Aprendendo muito.
Vou publicar meu primeiro livro de conos em meados do ano de 2020.
Sucesso para você!
Sério? Que maravilha Ana! Depois me mantenha informada sobre o lançamento quero poder divulgar aqui no blog.
Grande beijo 😘
Muito obrigada por esse conteúdo!! Bastante didático e cheio de referências, adorei
Nossa, sempre gostei de zines mas nunca havia me aprofundado tanto em suas origens e abrangências !! Belíssima exposição sobre o assunto !! Rápida, direta e concisa !!!
Cara amei! muito bem explicado! Parabéns girl! muito sucesso!!!!
Que matéria incrível, parabéns! Perfeita e completa: o mundo precisa conhecer tal modalidade. A acessibilidade começa a partir de quando nós artistas arregaçamos as mangas e vamos à luta: não é fácil mas gratificante no final. Sou fanzineiro e tenho uma editora de Zines e adorei tudo o que disse. Parabéns, mesmo é mais sucesso, né, amore, porque talento não lhe falta! ❤️📚 Dia desses te mando um Zine meu. Bjão!
Conteúdo incrível!! Inspirou muito, obrigada
Oi, Maria! Onde dá pra ler tuas zines? Ah e para de botar caraminhola na minha cabeça pra fazer coisas novas rsrsrs
Brincadeira viu? Vai que me dá na telha transformar meus livros em zines…
Gratidão pelo conteúdo, mana! Adorei que tem um montão de referências. Estou iniciando os estudos de publicações, diagramação e conteúdo independente e essa matéria me impulsionou em vários aspectos.
Sucesso, é nóis!
Inspirador demais!! Obrigado pela partilha!
Oi Maria tudo bem? eu sou escritor poeta e estou iniciando no youtube uma serie de videos que comenta e fomenta sobre literatura marginal e afins, sou criador dos livretos artesanais Dito Sem Ponto e Palavras Que Te Faltei, esse ultimo hoje em formato editorial pela #editorasubsolo (Uberlandia-MG) e pelo seu conteudo e gostaria de encerrar minha serie de 3 poemas improvisos onde descrevo minha vida como escritor-poeta independente e gostaria de usar parte de sua matéria para elaborar o meu proximo video, esse qual definirar a serie posso contar com as suas ideias para esse projeto? Aguardo o seu retorno e por fim obrigado!
Olá, Robson.
Você pode sim usar minha matéria como referência para seu próximo conteúdo, basta dar os devidos créditos que não tem problema não.
Oi Maria!!!
Foi um prazer encontrar sua página na web! O design que dá prioridade ao conteúdo muito me agradou 🙂
Te encontrei ao procurar algo sobre leitores beta – aquela hora em que você pensa se o que você escreve vai bater no leitor como você acredita, enfim…
Daí acabei me enveredando nas suas criações e caí nesse post, que para mim foi o MÁXIMO encontrar: é que faz um tempo que procuro soluções para auto publicação e não encontro exatamente o que imaginava, mas o seu conceito do zine fechou perfeitamente o que pretendo fazer com minhas letras.
agradeço muito por isso!
Por hora estou “arando o terreno” do endereço principal que vou usar para centralizar meus conteúdos – o campoliterario.art – mas a parte física pra mim vai ter uma importância fundamental: não vejo a hora de exibir os zines como produto 🙂
mais uma vez, obrigado, e boa sorte pra nós!
Olá
Publiquei dois livros durante a pandemia e estou preparando outro pra lançar em breve.
Pedi para um amigo fazer um zine pra mim porque não sei como fazer, mas sua materia muito me inspirou a aprender a fazer. Obrigado!
Olá, Maria!
Espero que esteja bem!
Que conteúdo incrível! Adorei saber mais essa modalidade de escrita.
Muito obrigada por compartilhar esse conteúdo riquíssimo.
Abraços,
Aline